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A AMD anunciou nesta quarta-feira (14) um robusto programa de recompra de ações no valor de US$ 6 bilhões, impulsionando suas ações em mais de 6%. A medida, aprovada pelo conselho da empresa, reforça a confiança no desempenho financeiro da companhia e na geração consistente de caixa livre.
O novo pacote se soma aos US$ 4 bilhões já autorizados anteriormente, elevando o total disponível para recompra a US$ 10 bilhões — um sinal claro de que a AMD não só acredita no próprio valor, como também busca reforçar o retorno aos acionistas.
Para a CEO Lisa Su, a decisão evidencia a solidez da AMD em um cenário onde a demanda por chips de inteligência artificial não para de crescer. Rival direta da Nvidia, a empresa está cada vez mais agressiva em sua estratégia para dominar esse mercado em expansão.
E essa ofensiva já tem resultados concretos: um acordo bilionário com a Humain, startup de IA com sede na Arábia Saudita, firmado nesta semana. Avaliado em até US$ 10 bilhões, o contrato prevê o fornecimento de CPUs e GPUs da AMD para servidores focados em inteligência artificial.
Su esteve pessoalmente no país para fechar a parceria, que marca um passo estratégico na disputa por grandes contratos internacionais no setor de IA — ainda mais porque a Humain também pretende adquirir chips da Nvidia, acirrando a concorrência.
A recompra de ações e o avanço internacional posicionam a AMD em uma trajetória clara: mais forte, mais relevante e com foco total na liderança em IA.