Analistas ouvidos pelo BC voltam a subir projeções de inflação para 2025
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sse ajuste ocorre após uma breve interrupção na sequência de 19 semanas consecutivas de alta nas estimativas inflacionárias

O mercado financeiro voltou a revisar para cima a projeção de inflação para 2025, conforme apontado pelo Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central. Segundo a pesquisa, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 5,68%, ante os 5,65% projetados na semana anterior. Esse ajuste ocorre após uma breve interrupção na sequência de 19 semanas consecutivas de alta nas estimativas inflacionárias.

Para os anos seguintes, as projeções permaneceram inalteradas. A inflação esperada para 2026 continua em 4,4%, enquanto para 2027 e 2028 as previsões seguem em 4% e 3,75%, respectivamente. Vale lembrar que a meta oficial de inflação definida pelo Banco Central é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Além disso, as expectativas para a taxa Selic também não sofreram alterações. O mercado mantém a projeção de que a taxa básica de juros encerre 2025 em 15%, marcando a nona semana consecutiva com essa estimativa. Para 2026, a previsão é de que a Selic caia para 12,5%.

No que diz respeito ao desempenho da economia brasileira, o Focus indica que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,01% em 2025, mantendo a mesma previsão da semana anterior. Para 2026, a projeção segue em 1,7%. A revisão acontece após a divulgação do resultado do PIB de 2024, que registrou crescimento de 3,4%, mas apresentou uma desaceleração no quarto trimestre, com alta de apenas 0,2%.

 

Os investidores também estão atentos às declarações do governo sobre possíveis estratégias para conter a inflação dos alimentos, considerada um fator crítico para o controle geral dos preços. Na última semana, o governo anunciou uma série de medidas para combater a alta nos preços de itens essenciais, incluindo a isenção de impostos sobre importação de produtos como carne, café, açúcar e milho. Essas iniciativas fazem parte de um pacote mais amplo para aliviar a pressão inflacionária sobre os consumidores.

redacao
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