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A votação dos dois projetos do pacote fiscal na Câmara, prevista para sexta-feira (13), foi adiada devido à insatisfação de partidos aliados e à necessidade de mais tempo para ajustes nos textos pelos relatores.
A decisão veio após líderes partidários apontarem dificuldades de aprovação em uma sessão virtual e o risco de rejeição, dado o placar apertado na aprovação do requerimento de urgência. Questões como o atraso no pagamento de emendas parlamentares, insatisfação de partidos da base com seus espaços no governo e o curto prazo para analisar o pacote aumentaram o descontentamento.
Os projetos incluem mudanças polêmicas no salário mínimo, benefícios sociais e compensação de créditos tributários para gerar economia de R$ 70 bilhões em dois anos.
Os relatores, Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Átila Lira (PP-PI), já indicaram ajustes para atender às críticas, como alterações no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e flexibilização nas regras para grandes empresas sobre créditos tributários. Apesar das negociações, ainda há divergências na base governista, e a votação foi postergada para a próxima semana, sem data definida.