Leilão do Tesouro não impede alta dos juros
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Nos Estados Unidos, perto do horário de fechamento do mercado brasileiro, as taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) exibiam forte alta

Os juros futuros encerraram o pregão desta quarta-feira (18) novamente estressados pelas preocupações com a política fiscal, em cenário que se deteriorou ainda mais após a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), cuja postura foi lida como mais conservadora pelo mercado, apesar do corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) dos juros básicos americanos. Com isso, as taxas domésticas chegaram a bater o nível de 16%, após se acomodarem em níveis abaixo das máximas intradiárias até o fim do pregão.

Em tentativa de conter a alta volatilidade e o processo de deterioração da curva a termo, o Tesouro Nacional realizou leilão de recompra de NTN-F, hoje. A operação, contudo, teve pouco efeito no mercado de juros futuros. Operadores citam o baixo volume da oferta e a demanda mais fraca por NTN-F como algumas das razões para esse resultado.

Assim, ao fim do pregão, a taxa do taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 avançou de 15,08%, do ajuste anterior, para 15,385%; a do DI de janeiro de 2027 saltou de 15,415% a 15,84%; a do DI de janeiro de 2029 subiu de 15,12% para 15,54% e a do DI de janeiro de 2031 foi de 14,795% para 15,21%.

Nos Estados Unidos, perto do horário de fechamento do mercado brasileiro, as taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) exibiam forte alta, com o rendimento da T-note de dois anos subindo de 4,266% a 4,352% e a da T-note de dez anos em alta de 4,405% para 4,502%. (Com Valor Econômico)

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