A Delegacia de Polícia de Haeundae, em Busan, na Coreia do Sul, prendeu duas pessoas na faixa dos 20 e 30 anos por fraudar um cidadão idoso e roubar 5,5 bilhões de won sul-coreanos em diversas transações.
De acordo com uma fonte local , foi prometido à vítima lucros significativos em investimentos em criptomoedas de setembro a dezembro de 2022.
Os golpistas garantiram ganhos de 70% para um investimento mensal de 1 bilhão de won. A polícia citou os golpistas dizendo:
“É um período de boom para moedas (criptomoedas). Se você investir 1 bilhão de won, chamarei isso de 1,7 bilhão de won um mês depois.”
A vítima entregou aos golpistas 5,5 bilhões de won no total em seis transações, que posteriormente falsificaram certificados de saldo para usar como prova de investimento.
Durante o golpe, a vítima recebeu balanços falsos para investimentos em criptomoedas e contratos imobiliários.
A polícia sul-coreana alegou que o balanço falso mostrava 20 bilhões de won em criptomoeda, apesar do fato de que nenhum dos fundos de 5,5 bilhões de won da vítima foi enviado para a conta de negociação de criptografia.
Embora os fraudadores tenham sido prontamente detidos pela polícia, os detalhes relativos à recuperação dos fundos não foram divulgados ao público.
Enquanto isso, o cofundador do Terraform Labs, Do Kwon, o mais notório empresário de criptomoedas da Coreia do Sul, teria sido libertado da prisão em Montenegro em 23 de março, após pedidos de extradição dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
Kwon enfrenta atualmente acusações judiciais relacionadas ao colapso do ecossistema Terra em 2022. Darko Vukcevic, o diretor da prisão, teria dito por telefone:
“Do Kwon foi libertado quando sua sentença por uso de documentos fraudulentos foi concluída. Por ser estrangeiro e devido ao confisco de seus documentos, foi escoltado até a Delegacia de Estrangeiros para prosseguimento do processo.”
A decisão de libertar Kwon foi aparentemente tomada pelo Conselho do Supremo Tribunal, que está programado para considerar uma decisão que poderá conceder ou negar a extradição para a sua terra natal, a Coreia do Sul.
O desenvolvimento mais recente também ocorre depois que quatro funcionários da exchange cripto sul-coreana Coinone foram indiciados por supostamente empregar métodos ilegais para acumular lucros superiores a US$ 2,26 milhões durante listagens de moedas de vários projetos.
