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O bitcoin subia mais de 3% na tarde desta terça-feira (11) e ultrapassou a barreira dos US$ 30 mil pela primeira vez em nove meses, desde junho do ano passado.
Por volta das 15h, a principal criptomoeda dos mercados subia 3,6% e era cotada a US$ 30.218.
A moeda, que afundou à faixa dos US$ 15 mil em novembro do ano passado e encerrou 2022 valendo US$ 16.537, já acumula alta de 82% neste ano.
Prejudicado, no fim do ano passado, pela quebra da FTX, uma das principais corretoras de ativos digitais do mundo, o bitcoin surfa agora no fortalecimento que ativos de risco vêm tendo nos mercados globais em meio às expectativas de que o Fed, o banco central norte-americano, e outras economias centrais possam em breve chegar ao fim do ciclo de alta de juros recente.
Mais recentemente, o bitcoin e as outras criptomoedas também passaram por um rali depois da quebra do Silicon Valley Bank, o banco americano especializado em startups que viu seu caixa sumir depois de uma corrida de saques dos clientes no começo de março.
Outros bancos dos Estados Unidos e também o europeu Credit Suisse passariam por dificuldade pouco depois, abrindo uma crise bancária global em meio à escalada de juros no mundo.
A leitura de investidores é que, enquanto o mercado bancário tradicional desmorona, ativos com lastro próprio como as criptomoedas ganham uma brecha para se fortalecer.