BTG Pactual registra lucro recorde e ultrapassa R$ 2 trilhões em ativos sob gestão no 1T25
A rentabilidade do banco também avançou, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) anualizado de 23,2%

O BTG Pactual começou 2025 com desempenho robusto, registrando lucro líquido ajustado de R$ 3,37 bilhões no primeiro trimestre, alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2024 e de 2,7% frente ao trimestre anterior. O resultado superou as projeções do mercado, que estimavam R$ 3,29 bilhões, segundo o Itaú BBA.

A rentabilidade do banco também avançou, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) anualizado de 23,2%, superando os pares do setor — Itaú, Bradesco e Santander — e bem acima da Selic, atualmente em 14,75%.

A receita total atingiu R$ 6,83 bilhões (+16% ano a ano), impulsionada principalmente pelo segmento de crédito corporativo e bancário (R$ 1,93 bilhão, +34,5%). A carteira de empréstimos corporativos cresceu 26,8% em 12 meses, somando R$ 202,28 bilhões, enquanto o portfólio de PMEs saltou 28,3%, para R$ 28,34 bilhões.

Apesar da retração na tesouraria (R$ 1,31 bilhão, -4% a/a) e no investment banking (R$ 380 milhões, -42% a/a), o banco compensou com fortes resultados na gestão de ativos e fortunas. O total de ativos sob gestão (AuM/WuM) ultrapassou R$ 2 trilhões, divididos entre a Asset Management (R$ 1 trilhão) e Wealth Management & Consumer Banking (R$ 1 trilhão).

A Asset gerou R$ 735 milhões em receita (+28% a/a), enquanto a área de fortunas somou R$ 1,05 bilhão (+19% a/a), consolidando a posição do BTG como uma das principais plataformas de investimento da América Latina.

Segundo o CEO Roberto Sallouti, os resultados refletem a diversificação do modelo de negócios e o fortalecimento das franquias de clientes, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador.

redacao
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